terça-feira, 7 de maio de 2013

Meu querido blog!

Bom dia minha gente!
Ufa...estava arrumando a casa. E tem coisas ainda pelo dia afora...
O jardineiro está fazendo a sua parte, cuidando do quintal. O sol tá secando as roupas, marido foi dar uma volta, e eu...corri para o meu querido blog. Muitas vezes, enquanto estou escrevendo, meu marido vem conversar comigo e tira toda a minha concentração. Fico dando atenção á ele, e cadê que me inspiro.
Reparem que minhas postagens são na maioria, à noite.

Bom, vamos lá. O Blog é uma coisa bem legal. Ás vezes fico triste por notar que ninguém faz comentários. Outras vezes, acho até bom, fico mais á vontade para escrever minhas abobrinhas.

Não gosto de fazer rascunho antes de postar. Acho que falar duas vezes o mesmo assunto perde a razão da coisa. Prefiro soltar os dedinhos e deixar fluir o pensamento. Hoje, refletindo sobre isso, concluí que para o meu objetivo, não importa se tem 1, 10 ou nenhum seguidor. Não estou atrás de fama, reconhecimento ou de elogios e críticas. Estou sim, precisando de ajuda para colocar meus sentimentos em ordem. Por isso criei este blog. Claro que ele irá amadurecer, tomar uma forma, adquirir um estilo próprio. mas, é igual cça, cresce aos poucos.
E eu também estou crescendo. Lendo outras blogueiras e aprendendo muito!!!

Meu blog veio na hora certa. Quando completei meus 50 anos, me imaginei no topo da montanha da vida.
Agora...é só descida. Não viverei cem anos, com certeza. Então restam-me apenas mais alguns outonos (uns 20, talvez 25???)  Só Deus sabe!

Quando acabou o verão, eu continuava branca como a neve. Sem marquinhas de biquini. Comentei com alguém que outros verões viriam, e quem sabe eu tomaria sol. Caiu a ficha...hã?.., quantos verões me restam?? Se eu não me bronzeei na subida da montanha, irei me bronzear na descida???

Decidi então aproveitar a "descida" como se estivesse num elevador panorâmico. Curtir a sensação e ao mesmo tempo olhar para o que já se passou. Comemoro quando encontro ex colegas de escola, ex patrões, amigos da juventude. Que bom poder relembrar aquele tempo.
Foram tempos de aventuras, de batalha, de decisões pelo futuro, de paixões alucinantes...

Agradeço à Deus por estar onde estou. Do jeito que estou. Não sofri nada de grave durante a "subida". E peço à Ele, que não me deixe sofrer na "descida". Quero continuar saudável, otimista, carinhosa e grata pela vida.
O "elevador" da vida não para. Ele é automático e ninguém tem o controle do freio.
Enquanto eu não for arrancada dele, vou aproveitando as paisagens. De um lado vejo coisas novas, esperanças, tecnologia em alta, crianças nascendo, idosos indo à academia.
Do outro lado, vejo o passado. Meu pai apanhando caqui no pé e distribuindo aos filhos ainda pequenos, minhas tias moças, fazendo aviãozinho com a gente nos braços, a casa onde nasci, que se transformou num prédio de dois andares, minha mãe estendendo as fraldas dos meus irmãos, que hoje já estão casados e com filhos. Enfim, o elevador panorâmico nos permite " escolher o filme".

Fiquei emocionada com a visão do passado. Mas, passou, não volta mais.

Geralmente não sou nostálgica, pelo contrário, cada fase tem (ou tinha) a sua casinha.
É mais ou menos isso que o destralhe faz com a gente. Mexe em emoções esquecidas, sedimentadas pelo tempo.
Eu bem que imaginei que seria difícil para mim. Sabia que o destralhe é coisa séria.
Lembra no começo, onde eu perguntei "meu Deus do céu onde é que eu vim parar?"

Agora não dá para desistir. Vou até o fim.
A casa tá ficando mais leve, ganhando espaços, bem devagar ainda. Mas, é assim que eu vou conseguir.

Obrigada, bloguinho, por me ouvir e permitir aliviar o meu coração.
O dia de hoje já valeu a pena.

Zilda.

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