sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Rotina? Cadê você?

Esta está sendo uma semana de muitos contatos com doença, acidentes e coisas inusitadas.
* Minha mãe tava febril e, sozinha pingou 40 gotas de "dipirona". Quando engoliu, estranhou o gosto.
Ao ler o rótulo do remédio, viu que era para pingar no ouvido. Remédio para amolecer cerume. E o que amoleceu foi as pernas dela.
Teve um corre-corre entre os filhos, por ela ser diabética, já idosa, ser de noite.
Graças a Deus,  não aconteceu nada. Só o gosto ruim na boca, que demorou para sair.
Ela amanheceu boa na manhã seguinte. Êta mulher forte!!!

 *Na quarta-feira, a cena foi bem triste.
Fui à Jacareí visitar uma tia do meu marido. Sabia que era grave, mas não imaginei que fosse tanto.
Aliás, nunca imaginei deparar com uma cena tão dantesca.
Procurei a tia na cama. Cadê ela??

Aquela não era a mesma pessoa. Era um cisco que sobrou dela.
Não fossem os olhos, não seria ela.
Fiquei assustada, chocada, incrédula.
Acho que nunca tinha visto uma pessoa tão próxima da morte.

Quem a conheceu viçosa, arrumada, cuidando do quintal, molhando os pés no mar.
Não a reconhece agora.
Fui levar a minha solidariedade à família, mas, antes não tivesse entrado naquele quarto.
É uma mulher em estado terminal. Basta um sopro e ela se vai.

* Chegando de viagem, nova situação inesperada.
Mal descemos do carro e recebemos a notícia de que a bisa estava "pranchada" no chão.
A coitada aproveitou o intervalo da novela para ir beber água.
Quando se levantou, a bengala a traiu dando uma escorregada. A pobre perdeu o equilíbrio e só parou ao cair sentada no chão.
Resultado: fratura no fêmur, perto da virilha.
Está internada para exames pré-cirúrgicos.

Entre hoje e amanhã tudo pode mudar. A família decidiu autorizar a operação, apesar dos seus 93 anos.
Minhas próximas tardes serão para revezamento de acompanhante.
Só por Deus mesmo!

Beijos.

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